quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

Meu mural do face hj


"A tristeza se acompanha da dor, mas ela é finita. A dor passará. Assim, é importante saber que podemos nos perceber felizes e, ao mesmo tempo, tristes (mas não melancólicos ou deprimidos), doloridos (mas não em sofrimento), ansiosos (mas não angustiados) ou com medo (mas não em pânico). Porém, se condicionarmos nossa felicidade à inexistência de momentos difíceis, exigentes, ou à realização de todos os nossos desejos, de fato, não nos sentiremos felizes" (A felicidade possível, p. 27).
 Do meu futuro orientador(se Deus permitir) hoje no Facebook.

domingo, 26 de fevereiro de 2012

Vale a intenção de dividir com vcs amigos queridos, próximos e distantes, minhas inspirações e insanidades!

Mais um dia dos namorados... E eu??? E o amor da minha vida???

"Nesta página, hoje, sem razão especialnem data marcada, estou homenageando aqueles que têm estado comigo seja como for, para o que der e vier"
Que qualidade primeira a gente deve esperar de alguém com quem pretende um relacionamento? ... aquelas que se esperaria do melhor amigo. O resto, é claro, seriam os ingredientes da paixão, que vão além da amizade. Mas a base estaria ali: na confiança, na alegria de estar junto, no respeito, na admiração. Na tranqüilidade. Em não poder imaginar a vida sem aquela pessoa. Em algo além de todos os nossos limites e desastres.
Talvez seja um bom critério. Não digo de escolha, pois amor é instinto e intuição, mas uma dessas opções mais profundas, arcaicas, que a gente faz até sem saber, para ser feliz ou para se destruir. Eu não quereria como parceiro de vida quem não pudesse querer como amigo. Texto de Lya Luft, publicado na revista Veja(Data? Não tenho  mínima idéia... copiei no sala de espera do dentista mas, a revista era bem velhinha...)

Quando crianças temos um mundo inteiro para descobrir e explorar. E este mundo parece não ter fronteiras, tamanha sua vastidão. Nossos amigos são poucos e estão sempre próximos. Companheiros da escola, curtem o recreio conosco, partilham a merenda, obrigações e diversões são partilhadas; tem os amigos da rua, moramos próximos, brincamos na rua, vamos as festinhas juntos – fazemos as festinhas... Tem os amigos que são cativados na faculdade... Época áurea viver experiências e descobertas que não se consolidaram na adolescência! A idade avança e somos contemplados com o rótulo de adultos. Mudam nossos propósitos, responsabilidades e prioridades. E, quase que invariavelmente, também mudamos de casa, de bairro(todos que casaram...), talvez de município, Estado(Taci, Déia, Jones...) ou mesmo país(Cau, Júnior). Nosso mundo, agora, fica bem delineado. Passamos a tratar com mais e mais pessoas e, paradoxalmente, cultivamos menos amizades porque nossas relações são todas marcadas com o lacre da superficialidade, não obrigatoriamente mas, em grande parte.

Pessoas entram e saem de nossas vidas. Muitos passam a ser nossos conhecidos, de um vizinho que mora na casa ao lado ou no apartamento do andar de cima, a profissionais que vemos em uma reunião de negócios ou congressos. Sobre estes, pouco ou nada sabemos, nem mesmo o nome. Já alguns passam a ser nossos colegas. Dividem o tempo e o espaço conosco.  Já os amigos são pessoas que compartilham com alegria as nossas vitórias, mas que nos acolhem despretensiosamente nos maus momentos. Nós os descobrimos na adversidade e na infelicidade. São apoiadores por natureza, mesmo quando discordam de nossas posições. Amigos são bons ouvintes e concedem-nos sua atenção, sabem que muitas vezes não queremos opiniões ou comentários, mas apenas sermos pacientemente ouvidos. Não existem bons ou maus amigos, sinceros ou dissimulados. Por definição, um amigo é verdadeiro, honesto, leal e digno de honra e admiração. Sem um pingo de modéstia espero o mesmo dos meus amigos para comigo, que me julguem verdadeira honesta, leal...

Melhor do que conquistar novos amigos é conservar os velhos. Por isso, visite seus amigos com freqüência. Relacionamentos não se constroem por telefone ou e-mail. São bons expedientes para se manter uma amizade, mas precisamos mesmo é estar “cara a cara” com as pessoas que apreciamos. Olhos que brilham, braços que envolvem, palavras que acalentam. Não diminuindo a importância de ninguém durante minha “separação” em 2004, mas, lembro-me de um daqueles dias terríveis... E que o destino por obra e graça fez com que Cau estivesse em Maceió e fosse me visitar no exato momento que eu precisava de seu colo amigo! Sei que todos outros estavam dando o máximo de si pra me ver bem... Naquele dia compreendi o significado mais profundo da palavra “afinidade” no tocante à amizade. Não nos víamos a tempos e ela me acolheu e compreendeu como se estivesse comigo todos os dias da “tragédia”! Quero com isso dizer que a impossibilidade de visitá-la não diminui sua importância em minha vida mas, que o encontrar e estar junto nas alegrias(os últimos carnavais...) e tristezas contam muito!  Afinal não é isso que o padre fala no altar... Então o amor da minha vida tem que me servir antes de tudo pra amigo! Deixa eu terminar de falar de amizade pra mergulhar na seara da paixão!
Voltando à amizade, só pra concluir, ela torna as pessoas mais amenas, gentis, generosas e felizes, mas, para se ter amigos, é preciso antes ser um. E isso envolve atitude; começar junto e terminar junto. Assim se edifica uma sólida amizade. Se não houver solidez não é amizade, não é amigo, é colega! E colega só serve pra dividir o tempo e o espaço conosco, isso não é o bastante! Não pra quem vamos dividir a vida e até os amigos, nossos bens mais preciosos! Parafraseando Lya Luft eu não quereria pra parceiro de vida alguém que não quisesse pra amigo!

Ainda seguindo a lógica de Lya, segue-se na escolha os ingredientes da paixão... O lado instintivo e intuitivo da busca... Primeiro vamos pensar em paixão, esse misterioso e típico fenômeno humano, emoção enigmática e potente, que é a paixão, desperta em nós um instantâneo fascínio, quase surreal. Um conceito mítico. Ela permeia nossos atos e pensamentos, embaraçando sonhos, desejos, realidades e fantasias. Nos diferenciamos dos demais animais pela capacidade de nos apaixonar! O amor de forma geral é instintivo e sua forma mais fraterna dividimos até com nossos bichos de estimação, mas, a gana da paixão só acontece em homens e mulheres, só nós superamos nossa própria razão pra sentir emoções que estão além de nós mesmos! E isso não é amor, amor mesmo! Pois amor é outra coisa...

A paixão é ação, movimento, inquietude e novidade sempre! Já a experiência com o amor, é outra história! O amor somente transforma a nossa realidade, traz novas capacidades, e quase sempre um estimulante convite a vivê-lo sem mistérios, sendo o que é e com a plenitude da perfeição. O Amor tem uma relação íntima com a complexidade de nossa existência humana. Nesse ponto recordo-me da insistência de Taci em ouvir repetidamente Maria Bethânia na música em que recita “Todas as Cartas de Amor são Ridículas” de Fernando Pessoa. No amor perdas e ganhos são apenas argumentos da sua história, como um retrato interior que se cria na vida do destino sem peso positivo ou negativo apenas constituem nossa experiência amorosa. É singular e único como uma impressão digital. Amores são únicos! Não que possamos amar só uma vez, não se trata disso! Mas que cada amor será único, isso é certo! Enquanto a paixão... Podemos nos apaixonar todas as semanas e sempre vamos ter um quê de novidade que não significará nunca unicidade como no amor!

Na paixão a necessidade de novidade não nos permite perceber que no fundo estamos nos apaixonando hora por diferentes pessoas num mesmo corpo ou pelas mesmas pessoas, só que em outros corpos! Não se trata também de definir paixão como coisa de pele e só! Mas... Basicamente todos tendemos a estabelecer um “gosto”, um padrão pra nossos parceiros... O que também não é nada mal! Apenas é preciso ter cuidado com a força que nossa alma se entrega às paixões porque diferentemente do amor, como já disse, podemos nos apaixonar constantemente e aí nossas forças vão se esgotando! Não tenho nada contra a paixão, sou até bastante adepta! Eu me apaixono por coisas e pessoas o tempo todo! Muitas dessas paixões me fizeram dar grandes passos na vida, outras infelizmente trouxeram regressões! Na verdade, percebi que elas são bons combustíveis, metaforicamente perfeita a analogia, porque ardem, queimam, movem!!! Porém, se consomem, acabam!

Nos últimos anos conheci versões surpreendentes de mim, enfrentando as incertezas da tristeza, do luto nas perdas, da ameaça nas doenças e o medo de tudo e ao mesmo tempo medo de nada. O resultado é uma versão inédita, capaz de viabilizar transformações e de desafiar alguns limites(me superei em junho!). Infinitas soluções elaboradas arduamente na direção de alcançar o prazer, a alegria e felicidade, sempre apoiadas nas possibilidades do amor, de paixão... Como o viver humano esconde a simplicidade na sua múltipla diversidade, acredito que a versão de hoje não é o produto final! Hoje estou consciente que minhas transformações são regidas por uma raiz bem complexa: da força de um inconsciente, que tem uma intima relação com sexualidade, que é o campo do desejo, do prazer, das paixões e do próprio amor...

“Não é que vivo em eterna mutação, com novas adaptações a meu renovado viver e nunca chego ao fim de cada um dos modos de existir. Vivo de esboços não acabados e vacilantes. Mas equilibro-me como posso, entre mim e eu, entre mim e os homens, entre mim e o Deus.” (Um sopro de vida - Clarice Lispector)

Por fim... Onde mesmo que comecei? Mais um dia dos namorados... Eu? Eu estou feliz porque simplesmente decidi estar! E o amor da minha vida? Paciência!!! Os requisitos só estão aumentando... A oferta do mercado piorando, é melhor “o cara” me encontrar porque eu desisti de procurar!  Ainda mais agora que descobri que tem que primeiro ter os pré-requisitos de amigo!!! Vou reavaliar os amigos solteiros... kkk... já é meio caminho andado, né? Que nada... Vou seguir quebrando a cara até achar “O CARA”!

P.S. Este ano estou apaixonadíssima!!! Então nada de achar que minhas inspirações são conspirações da solteirice inveterada! Muito pelo contrário... (Texto de junho de 2007)

quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012

Corre que lá vem a "folia de Momo"

Em tempos de culto a imagem e de padrões estéticos cada dia mais exigentes, a proximidade do carnaval, festa de maior exibição do dotes físicos, traz à tona o dissenso sobre a real importância da atividade física na vida das pessoas. É fim de férias pra muitos, pra outros apenas fim do recesso, mas, estamos em pleno verão e exibir os corpos torna-se regra, nem todos tem o bom senso do que deve ou não está à mostra, mas, aí é outra história... Fato é que férias, verão, calor e muita pele a mostra faz muita gente querer se enquadrar um padrão que não é o seu pra satisfazer ao olhar alheio, lotando os shakes’ da vida e deixando de curtir prazeres simples como uma boa pizza na companhia de amigos...
Diferentes aspectos do comportamento humano podem ser identificados, desde o mimetismo da mente infantil que sente necessidade de repetir comportamentos pra sentir-se aceito, ao eterno insatisfeito, que mesmo pesando uns 10kg a menos do indicado acha eu deve perder ‘alguma coisinha’ pra ficar no corpo ideal, claro que há aqueles que realmente estão ‘ se cuidando’ sempre, que curtem mesmo os cuidados com o corpo e aqueles que querem correr atrás do prejuízo com dietas milagrosas e ‘maratonas’ de exercícios, ahh umas boas câimbras pra aprender rsrs... Não sei o quanto alguém acredita que vai perder de medidas ou ganhar em músculos nessas menos de três semanas que restam até a grande festa da folia, folia de momo apesar dos gordinhos não terem vez...
Tá todo mundo correndo pras academias, indo manhã e noite correr/andar/trotar (tem isso agora, podre!) no calçadão da orla, nos condomínios onde moram. Eu ando na contramão disso tudo. Acho patéticas frases do tipo “não é por estética, é uma questão de saúde”  estou ficando em forma pra mim, e não pros outros(e na verdade a criatura se exporia num pedestal se tivesse chance) e pior ainda “ vale qualquer sacrifício pra estar na ‘shape’ no carnaval”.
Primeiro se não é por estética e sim por saúde não tem pressa! Saúde é essencial pra beleza de modo geral, gordos e magros saudáveis tendem a ter uma ‘cutis iluminada’, cabelos brilhantes, sorriso no rosto e disposição! E quanto aos desesperados da ‘Imagem’, aquelas pessoas que dariam um rim pela bela e boa forma física, só daria um conselho - vai ler um bom livro porque no dia que a gravidade atingi-lo só a boa conversa vai lhe restar, e falar do quanto puxou de ferro, ou quantas horas corria, nadava e pedalava só vai atrair companhia por no máximo 1h... A verdade é que as pessoas realmente saudáveis são felizes, gordas, magras ou com um leve sobrepeso(meu caso)!
Acredito que pra mim seja fácil porque tenho até ordens médicas restritivas de exercícios (kkk...), pior que é sério, nada de musculação por causa das varizes, nada de exercício aeróbico de impacto por causa dos joelhos e nada de me esgotar fisicamente por conta das enxaquecas, e sempre que entro numa de ‘malhar’ é realmente por prazer, porque sou muito agitada e gastar energia me faz bem, me deixa mais tranqüila. Minhas paranóias com peso, com corpo não vão além do básico da mulher brasileira que quer perder 2 ou 3kg, até Dilma já confessou em rede nacional esse ‘excesso’ de peso.
Sempre vivi as voltas com a balança, já tomei remédio pra emagrecer, há um século fiz uma pequena lipo, mas, nada disso me satisfez, a grande solução pra minha ‘shape’ mudar de ‘fora de forma’ para ‘gordinha não, gostosa’ foi aceitação, minhas curvas são assim meio Niemeyer mesmo. Quando comecei a aceitar que meu padrão estético não me faz mal, que o que faz mal é ficar se oprimindo, deixar de tomar meu vinho, minha ‘sueca’, deixar de cozinhar pra receber meus amigos queridos, e claro degustar dos meus dotes culinários nessas reuniões prazerosas, isso sim me tira da forma. Lógico que estou sempre caminhando meus 6km diários, com a promessa de passar a correr em breve(rsrs), que me esforço pra dormir 8h por noite, mas tudo isso sem rigidez. Se não estou afim nem saio da cama cedo, se quero bater papo no msn com amigos que estão longe e virar a noite e só der pra dormir 4 ou 5h tudo bem também, o importante é manter o equilíbrio das atividades e realizá-las com prazer!
Não achem que estou fazendo apologia ao sedentarismo e má alimentação, apenas acredito que a importância de se cuidar, de manter um nível mínimo de qualidade de vida no tocante ao corpo físico não pode ultrapassar a qualidade de vida como um todo, defendendo que a qualidade de vida é prazer, eu acredito que o desempenho das atividades cotidianas e até mesmo da malhação pesada como forma de obtenção e manutenção desse ideal físico, seja natural, mas é natural desde que a pessoa esteja na sua sintonia, esteja fazendo por um prazer seu, e não pra ficar ‘na moda’!
Quanto aos meus quilinhos a mais, esse ano comprei biquínis lindos e maiores, shorts tamanho... Pensaram que eu diria rsrs e vestidinhos soltinhos e alegres, tenho certeza que vou arrasar no Rio, até mesmo porque até hoje mesmo com sobrepeso nunca fiquei sem companhia por causa disso, Como disse a protagonista de Comer, rezar e Amar “ até hoje nenhum homem correu quando eu tirei a roupa” e como diz minha amiga Cau “ sou uma gordinha charmosa!”
P.S. Não estou nessa sintonia mas admiro, respeito e dou o maior valor pra galera que tá lotando academia, correndo, fazendo dieta...